08 agosto 2010

Um cara qualquer entra em um bar, pede uma cachaça.
Uma guria qualquer está sentada em um banco alto perto do balcão do bar, ouvindo piadinhas do balconista.
O cara qualquer diz:
" Saúde."
O balconista vai pegar alguma coisa nos fundos do bar.
A guria qualquer pergunta do nada:
"Qual o tamanho do seu pau?"
O cara qualquer bebe a cachaça em um gole só e sem esboçar nenhuma reação de surpresa responde:
"Se a pornografia estiver certa, meu pau é pequeno, mas se as putas forem sinceras, é o maior que elas já viram."
O balconista volta com uma garrafa nova de cachaça.
O cara qualquer sai do bar.
A guria qualquer continua ouvindo piadinhas do balconista.

12 junho 2010

Tenho exatos vinte e sete minutos pra escrever a minha carta de suicídio.
Acabei de perder dois minutos analisando a frase acima.
Nunca fui muito bom escrevendo, mas alguns (devo admitir que poucos) amigos sempre me encorajavam a escrever mais, dizendo "Você escreve muito bem, deveria tentar publicar alguma coisa em algum lugar." e eu sempre respondia que tinha um número x de projetos não-acabados e que já tinha começado a escrever alguma coisa. Nunca fio mentira, a quantidade de primeiras frases de um livro que já escrevi dariam para preencher (rá!) um livro.
Ontem, fui buscar os ingressos de um evento ao qual iria amanhã se não fosse morrer nos próximos 19 minutos. E sim, eu escrevo devagar...
Mas voltando ao ao caminho para buscar os ingressos desse evento que acontecerá com ou sem a minha presença, (essa galera da moda tá pouco se fudendo pra quem vive ou morre, desde que esteja bem vestido) o trânsito nesta cidade assustadora estava realmente assustador. E eu tinha que encontrar com um amigo no ateliê/confecção que ele trabalha em Pinheiros, moro e trabalho no bairro Cerqueira César, quase na esquina da Oscar Freire, que estava insuportavelmente lotada de gente chata que acha que entender de moda é 10³ mais importante do que entender de física quântica, não que eu entenda de física quântica, mas porra, é mais importante que a roupa que qualquer um esteja vestindo!
Como o trânsito estava totalmente parado, liguei pro meu amigo cancelando a missão de buscar os malditos convites, idiota decisão, este meu grande amigo me dá a brilhante opção de ir a pé.
Meu tempo já está quase acabando e talvez você queira saber porque me matei.
Caso não consiga concluir esta minha despedida quero que saiba que a culpa não foi sua, nenhum deus tem nada a ver com isso e que eu simplesmente desisti e não senti dor nenhuma que não tivesse sentido pior antes, e que peço desculpas se lhe trouxe algum inconveniente com a minha morte e que não vou me importar com o que for feito do meu corpo quando eu for encontrado, não fique triste e nem celebre, apenas haja como se fosse um dia normal, até porque, é um dia normal.
Depois de andar pra caralho, em um frio para o qual eu não estava preparado (tá bom, algumas roupas são importantes, assim como trajes espaciais) encontrei com meu amigo que estava em uma reunião muito importante que , pra variar, levou mais tempo do que deveria só poderia me encontrar dentro de meia hora e me indicou um boteco pra tomar uma cerveja enquanto esperava por ele, no caminho entre o ateliê/confecção em que esse meu amigo trabalha e o boteco encontrei um bar/balada/estúdio de tatuagem com uma fachada muito legal, entrei só pra conhecer e colocar um piercing na língua, conversei muito com o tatuador, que foi quem fez o furo, e depois de meia hora cheguei no boteco indicado pelo meu amigo que ainda não estava lá e nem tinha idéia que a reunião levaria mais duas horas. Sentei em um daqueles bancos altos encostados no balcão e pedi uma Brahma e uma Salinas, tomei a Salinas em um gole só e virei um dos três copos que vêm dentro de uma garrafa de Brahma.
Depois de uma hora e quarenta e dois minutos esperando meu amigo, um senhor que aparentava ter uns cinqüenta anos passa pelas mesas do bar oferecendo uma folhinha de papel com três poesias e um conto pequeno, minha simpatia sempre me fez perder tempo conversando com desconhecidos, o bar estava cheio, é difícil algum lugar não ficar cheio aqui em São Paulo, e ele precisava vender mais e eu queria beber em paz mas curtiria conversar com alguém. Ele me ofereceu a folhinha de papel bem gasta pelo tempo e eu lhe fui sincero, disse que não gostava de poesia, e retrucou dizendo que a poesia gostava de mim, ri da piada infame e perguntei quem havia escrito e ele disse que era o autor e já tinha dois livros publicados de forma independente e que uma editora pequena vai publicá-lo ainda este ano. É sério.
O trem do metrô já tá chegando e eu tenho que pular na frente dele.
Foi bom ter conhecido você.

25 abril 2010

Ordens de merda

Tenho que encontrar um jeito de encaixar algumas respostas em uma conversa.
Como por exemplo: "Infelizmente já fui ao banheiro hoje, senão te daria uma porção de duzentos gramas de merda em resposta à essa sua pergunta idiota."
É um pouco escotológica mas se encaixaria à algumas situações que vivemos diariamente.
Como parecer arrogante ao se dar o valor merecido no trabalho.
Não gosto de ter patrões, gosto de ter colegas de trabalho em um cargo superior ao meu.
Se possível me tornar amigo da maior quantidade de pessoas suportáveis no ambiente de trabalho.
E patrões gostam de dar ordens.
Ordens!
Um colega de trabalho ou um amigo com quem você trabalha te dá conselhos e pede favores.
Nunca dá ordens.
Te ensina o que ele quer que você faça em um futuro próximo quando ele não estiver presente para fazer ele mesmo o quer que seja nescessário.
E só ensina uma vez. A repetição da tranferência de informações é deveras desgastante.
Não trabalho em nenhum outro lugar onde vá receber ordens de alguém.
Ordem no singular pode até ser uma coisa legal, mas, no plural sempre são um saco...

17 setembro 2009

Agora não!

06 agosto 2008

Vou escrever...

mas não agora...
Talvez logo.
Talvez não...
Adoro reticências...

16 novembro 2007

Falta do que fazer...

Por que parei de escrever aqui?
Porque percebi que é bem mais legal ler...
Alguém me empresta algum livro ou revista em quadrinhos?

10 janeiro 2007

Pista Vazia

Imagine-se em uma pista de dança, a música é muito boa e dançante, você nunca a ouviu antes mas parece saber exatamente o que vão cantar em seguida, você estava com alguns amigos que já foram embora do lugar ou estão bebendo no bar e azarando pessoas, você já bebeu muito mais do que havia se prometido, as únicas pessoas na pista são você e o DJ que parece não estar se importando com a falta de público e continua tocando aquela mesma música muito boa. O que você faz:

  1. ( ) Dança feito um louco por toda a pista até ficar todo suado num lugar que, além de muito frio, está com o ar-condicionado no máximo?
  2. ( ) Acha que o lugar escuro com as luzes coloridas piscando te faz lembrar de um pesadelo de infância e vai embora depois de pagar a conta do bar?
  3. ( ) Começa a conversar com o DJ sobre uma das únicas coisas que você acha que entende: Música! E pede a ficha técnica da banda que tocava naquela hora?
  4. ( ) Vai encontrar seus amigos no bar e depois de mais uma dose percebe que acordou confortavelmente em sua cama com o despertador tocando e uma garrafa d’água vazia perto das suas roupas jogadas no chão?
  5. ( ) Vai até o bar, chama todos os seus amigos e mais algumas pessoas que você nem conhecia, leva todo mundo pra pista e deixa o lugar muito mais animado do que estaria às quatro da manhã?

Eu marquei a primeira...

Problemas

Cara, eu tô com um problema!

Novidade! Você sempre acha que os seus problemas, por menores que sejam, podem destruir todo o planeta...

Mas podem mesmo! O MEU planeta pelo menos... Agora posso te falar deste problema em questão?

E tem jeito? Por mais que eu tente falar da vida, você sempre fala só de uma coisa: seu umbigo! Não importa o que eu ache sobre isso. A única coisa que te interessa é a sua própria e infeliz existência...

Você quer discutir sobre isso?

Não.

Então posso falar do meu problema?

Pode.

Então cala a boca e me deixa falar...

02 novembro 2006

E não é que é verdade?

i am an indie snob!




How indie are you?
test by ridethefader

You're just too cool for school, aren't you? You're pretty narrow minded
and opinionated with regards to music (and probably most other things
as well). But you're allowed to be, because you really are better
than everyone else. You take pride in obscurity.
You probably prefer vinyl too, you elitist bitch.